sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Assim como o vestido lhe caisse bem, em um corpo que talvez não fosse seu.
Como se não tivesse importância ter um corpo ou molda-lo. Ou fazer qualquer outra coisa para que ele se tornasse mais seu. O corpo. Simples ferramenta de uma alma livre.
Daquelas que se reconhece pelos olhos.
São corpos que exalam humanidade, almas que não cabem em corpos.São capazes de qualquer coisa. São poços profundos de melancolia, saudade e paixões. E são grandes e pequenos e volumosos. Molezas humanas. Sutilezas que não se escondem. Gritantes.
Corpos transparentes. Capazes de transformar a luz do sol em cores que não existem.
Nada é previsivel quando almas não cabem em corpos.
E aí sim. Tudo pode ser...