Quando diz suas palavras e quando libera seus desejos, você tem mortes atras de mortes, empilhadas e infinitas. Mortes suas mesmo. Ainda que seja doce. E espero que seja. Tens mortes rígidas e seguras de si.
Na curva que se estende de dentro de ti para o mundo a fora, as mortes se acumulam.
Pois nada é e nem nada será como pensas e nessa frustraçao tens a morte.
E entao tens o desejo, depois a vida, o real e tudo aquilo que nao te pertence, tudo aquilo que só pertence ao tempo. Depois, sim, você morre um pouco. Pouco a pouco.
Cada tentativa de tornar real o que está dentro de ti é pura morte. Cada vez menos. Amarga.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
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a intensidade é imensurável. não por ser demais, mas por realmente não poder medí-la. refiro-me à intensidade da catarse que todos devem, mais ou menos - dependendo de cada perfil -, sentir ao ler esse texto.
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