segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

entre paz e solidão

É nos meus tempos de ócio
É desse jeito meio torto
de ver a vida se desenrolar
Eu vejo tudo daqui
Por onde os passos me cercam
Por onde o silêncio jamais penetra
A chuva não me atinge
Eu vejo tudo daqui
É nesse meio tempo do dia
segundos calados
sem caras, rótulos e curso forçado
que vejo o que quero
a vida se desenrolar
Cercada de um povo lindo
com cores que não me cegam
Minha delícia, meu deleite
Nesse curto espaço de tempo
meu passo é puro retrocesso
Antes que me puxem de volta
antes de me acordar
diga que virei pássaro
diga que fui voar

5 comentários:

  1. É lindo!
    Ainda mais quando te pega de manhã cedo... Bem cedinho...
    Acredite...
    E vai virar uma musica ainda mais linda. Vai sim...
    Pra espalhar ainda mais sua beleza e sutileza pelo mundo feito um vento leve naquelas folhas secas que você adora pisar feito criança...

    Beijo na testa,

    PEDRO

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  2. Sarah, suas poesias estão lindas! Muito delicadas e sutis.
    Essa é a minha preferida, e pode ter certeza que sou uma de suas fãs =)
    Beijos,
    Bruna

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  3. Quando leio esse seu poema, vejo você. Com toda simplicidade, não poderia ser mais lindo.
    Lembro dele sempre, pra ter a sensação do amanhecer de todos os dias.
    Muitos beijos.

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