O tempo atravessado em flecha na garganta
Pensou que talvez fosse melhor retroceder
Alguns passos talvez. Talvez ninguém perceba
Reduzir-se em pó numa tarde qualquer
quando nada se espera. Então sumir pra dentro.
Constatou a morte pura da noite anterior,
num gesto único dos mutilados.
(Aos que se atrevem a verdade dança no canto dos olhos)
Morreu ali. Na altura do peito. No abraço sem volta.
domingo, 27 de novembro de 2011
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Ah, se eu pudesse te decifrar te devoraria...
ResponderExcluirBeijos e saudades sem tamanho